Por: Bruxa e Troll
- Sério, por quê diabos você trouxe isso com você? - Ele olhava incrédulo, enquanto a mente fervilhava motivos plausíveis e absurdos.
- Por que eu quero. algum problema? - diz ela, olhar abusado, displicente, jogando a coisa sobre o sofá.
- Você e esses impulsos, né? Precisava de mais um? - Fingia não ligar praquele jeito dela, enquanto tirava o paletó e o jogava por cima da poltrona da sala. - Não quero nem saber quanto custou, tá bom?
- Que ótimo... - jogando-se no sofá, sem ao menos olhar para ele e dando a entender que estava pouco ligando para o que ele achava sobre as coisas e sobre o que ela fazia.
- Xapralá. Eu hein... - Ouvindo o celular dela tocar e fingindo não atentar ao fato, instintivamente procurando o próprio telefone, no bolso da calça.
Ela olha de rabo-de-olho para o gesto dele, mas decide atender o seu próprio celular. Entretanto, pára ao ver no identificador de quem se tratava e simplesmente ignora o chamado.
Olhava-a de soslaio, um pouco sério, e fazia uma constatação bem pouco relevante. - Deixei meu celular lá... esqueci.
- Você esquece coisas demais. - diz ela, em deboche.
- Que se dane, viu... - Nem via-lhe os olhos, agora, mas logo percebia a que ela se referia. - Ninguém vai me ligar, mesmo. E olha lá. Já vem você me lembrando disso de novo! Esqueci sim, tá bom? A cabeça tava cheia de coisa, mas você vai implicar sempre.
- Vou! - levantando-se, irritada - Vou! Vou! Aquilo não era coisa para se esquecer! Nunca!! Entendeu? Nunca! - e saiu da sala batendo o pé.
Ia atrás dela, ouvindo aqueles passos firmes e tentando respirar fundo, pra não perder a paciência. - Olha só, eu não vou pedir desculpas por isso de novo, tá? Quer me ver de joelhos aqui, agora?
De repente, na cabeça dela, viu a cena dele ajoelhado a seus pés. Tudo absurdamente patético. Ou quase... Porque por um momento até desejou isso. E riu o seu sorriso da paz, escancarado, doce.
Olhando-a, cruzava os braços ao perceber aquele sorriso, como se já se defendendo daquela bandeira branca, suspirando exasperado. - Que foi?
Ela voltou até ele, descruzou os seus braços e os fez enlaçarem-na. - Aposto como voce não me faz perder o fôlego. - diz ela, provocativa, olhando-o nos olhos, ainda com o sorriso.
Ele olhava no fundo daqueles olhos escuros e por um momento pensava em mil impropérios, como boa resposta. Sentia seus braços ao redor dela, uma vez mais, e a cálida provocação daqueles lábios tão próximos por um momento despertava-o. - Aceito, vai... - Pousava-lhe aquele misto de beijo e mordida ao ombro, sentindo a pele exposta da blusa de alças deixando a própria respiração lamber-lhe a pele. - Mas se eu ganhar, vai me contar quanto custou.
- Nem mor-ta... - disse ela, num sussurro ao seu ouvido, rindo.
couple, de ~emrekunt no deviantART.
7 comentários:
adorei o resultado de mi + addam .
mas..
já sei!
ela comprou um sapato ou bolsa caréssimos?
Nino! Foi divertido!!! E... o que ela comprou, mesmo? :))))
Olá,
Texto giro a quatro mãos. Parabéns!
[mas, no final, ainda pensei que ela dissesse: - Nem... ah môr, tá!] :)
Beijinho
[para ti, Bruxa]
e abraço
[para ti, Troll]
Ri um bocado aqui, mas a pergunta que não quer se calar? Ele ganhou a aposta? rsrsrsrsrsrs
IARA:
Caríssima, a combinação realmente ficou especial. Adorei o texto.
MAMA:
Achei q vc sabia? Pq eu não sei. *rs*
NANDOKAS:
Muito boas-vindas ao Palácio e é ótimo que tenha gostado. A experiência desses textos a quatro mãos tem sido muito legal.
TYR:
Há muitas perguntas, nesse texto, todas sem respostas. *rs*
Ah! Que delícia ficou isto.
Imagético . Muito, muito bom.
Sou suspeita. Adora a escrita de ambos. Mas estou sendo absolutamente justa aqui e nada tiete... Poderiam continuar escrevendo e estaríamos aqui, lendo...
Beijos,
Mai
MAI:
Caríssima, este texto em colaboração certamente figura entre os mais deliciosos de escrever, da série toda. Ótimo que tenhas gostado, q eu adorei o resultado.
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