Estavam os sacerdotes, ali, todos com as mesmas roupas, os mesmos trejeitos e os mesmos olhares. O ritual começara, o círculo de homens se aproximando do altar cheio de escrituras, marcas e previsões horrendas. Repetiam mantras uns para os outros e para si mesmos, sem nenhuma conclusão ou resposta… apenas fé.
O altar lhes respondia, exigindo toda forma de sacrifícios e provas cegas de devoção. A cada mover daqueles desenhos, tudo ia tomando forma, mostrando um caminho. A saída que eles e os seus precisavam. Como toda trama divina, não era diferente que haveriam decisões difíceis dali em diante. Se entreolhavam, os membros daquele clero, antes de começarem a dividir tamanha responsabilidade.
Saíam dali, cada um com uma missão. Precisavam salvar um mundo em que todos lhes eram fiéis. O último deles estendendo a mão para o altar… desligava o viva-voz.
Business As Usual, de ~2dforever no deviantART.
8 comentários:
Só a fé, para fazer as pessoas seguirem e serem mais confiantes.
,)
CACKAU:
Mas de vez em quando a fé me assusta, de tão cega, caríssima. Admito.
Existe uma alegria e sabedoria única na fé.
BeijooO'
ótimo texto...
lembrou o Duelity de certa forma!
Andar com fé eu vou...que a fé não costuma falhar...
beijos,
Bia
VALERIA:
Às vezes me ponho a pensar longamente sobre isso. Sobre essa alegria.
DAN:
Duelity é um vídeo realmente impressionante. Esse texto veio disso e de uma percepção que tive recentemente, do quanto algumas noções de economia parecem precisar de um pouco de fé.
BIA:
E que não falhe nas piores horas, não é isso?
seus textos andam uma mistura de imaginativo com a realidade que anda vivendo. acho que é por isso que anda tão difícil para eu comentar algo. Quando eles começam a empolgar, eles simplesmente morrem e matam toda a inspiração para escrever algo elogioso. é como se vc matasse toda a magia. Bom... é isso.. falei.
TYR:
Isso meus textos sempre foram, minha cara. Talvez antes a realidade contida neles fosse apenas mais sutil.
Prefiro das tons de sutileza à magia, agora. O mundo merece ser visto cru, de tempos em tempos. A realidade, no entanto, tem esse poder de ser real demais. *rs*
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