Publicado originalmente aqui.
Por: Mai e Troll
Os dias são assim, não há sol mas eu canto porque mesmo sob guarda-chuvas, há luz nesse dia. Se em instantes o mundo desaba e o céu cai no chão e sob nossos pés só percebemos abismos, logo ali reencontraremos a paz, no simples beijo, abraço, afago ou no deitar as palavras sobre a cama de papel...Somos assim, peças soltas em nossos próprios quebra-cabeças. Pingentes no mundo, facilmente transformamos um bem-querer em dose extra de uma espécie de elixir mágico em nossas vidas... Doses homeopáticas de um amor alternativo, secreto e recíproco, com o qual se espera poder contar, sempre... Essas são as tais pontes. São pontes, as fontes literárias em que palavras içam-nos, resgatando-nos de abismos, nossos ímpetos silêncios, quase morte em quase vida... E são momentos, fragmentos de tempo, pequenos gestos, singelos fractais e não fossem esses pequenos momentos, pequenas coisas que encontrássemos o significado de ir sendo, que faríamos, que seria do viver? ‘O grandioso é por si. Isso precede sua semiologia. Mas o que há para se extrair de belo e agradável é o pequeno, o cultivado, algo simples com a delicadeza de um beijo. Sim, somos peças soltas em quebras-cabeças nossos, como dos outros, também. Mas Somos maiores nos gestos mais singelos de cada dia do nosso existir. E desse elixir secreto e alternativo, vem o dia nublado ganhar brilho. Não há um sol, mas há luz e eu canto'...
11 comentários:
Que lindo! Você escreve muito bem!
Amei!!!!
Beijos
e sem doses homeopáticas...é bom apreciar texto tão belo.
beijos
Rei Troll,
mas não é que ficou bom isso!?
Sabe, é interessante que faço esse exercício com livros que leio. Guardo e depois de algum tempo, uma releitura me mostra coisas que antes não conseguí perceber.
Agora aconteceu algo assim.
Fui lendo o texto com aquele teu 'olhão-verde-lindo', que eu sei, tem dona...
Mas é mesmo lindo, oras...
Gostei muito de reler nossa 'parceria' aqui.
Continuemos a escrever.
Quem sabe, novos textos sejam escritos, tão bons ou melhores.
Na verdade senti-me honrada em escrever contigo.
Carinho e obrigada.
Mai
DOMENICA:
Muito obrigado, caríssima, mas no caso o mérito não é tão somente meu.
IARA:
Sem doses homeopáticas, sem retidão. A necessidade de se conter é muitas vezes fruto de um medo tão tolo.
MAI:
Sim, caríssima, escreveremos mais, sabes disso. Leremos e releremos e escreveremos mais, não se preocupe. A honra é, foi e será minha, Mai. Bjos.
Nossa... lindo. E ficou tão coeso que nem parece que foram duas pessoas. Ficou suave e gostoso de ler. Adorei.
Beijo!
Juntando vcs dois só podia dar nisso ; poesia de pura qualidade!
-Mai ,esquenta não os zóios é lindo mesmo tem mais é que admirar ,só fica mais orgulhosa.
Amo-te ad infinitum anjo...
Que belo texto!!! Grande pensamento positivo.
Bjooo
Querido,
Tem MEME pra você lá no VAN FILOSOFIA!
Te espero lá.
Beijucas
PS: Tô me deliciando com as músicas do teu player. =)))
SISA:
Sempre bom receber elogios seus, caríssima. Foi realmente um texto bem fluido e gostoso.
AMADA:
Amor, sabes que nunca fui tanto da poesia quanto da prosa. *rs* Mas me delicio q tenhas gostado.
D'ANGELO:
Sempre um otimista por natureza, caríssima.
VAN:
Linda Van, será como sempre um prazer, atender ao chamado. E ótimo q minha seleção musical agrade seus ouvidos.
Muuuuuito legal! Principalmente pelo astral positivo!
MAMA:
Já disse e repito, sou um otimista por natureza. ;-)
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