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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Página 182 *sobre a escrivaninha*

Impressionante… tanto que eu disse ao longo desses seis capítulos e agora, justamente tentando fechar o sexto, não consigo. A mente simplesmente não vai onde deveria. É curioso.

Folheando, percebo que já lá atrás as primeiras páginas foram escritas quase como se às pressas, borradas do grafite em traços grosseiros, quase carvão. Palavras prestes a descolar do papel. Acho que volto pra re-escrevê-las depois… mentira. Esse é um livro que eu nunca vou conseguir encadernar, mesmo. Partes a lápis e borrões de falta de borracha pra todo lado. Mas cada ação e escolha, ah essas sempre surgem à caneta.

A tinta é cruel. Todos fomos escritos e descritos, desenhados com ela. Não tem volta. Onde a linha saiu do caminho certo e errou defeitos a granel, a gente fica. Esconde ESSAS páginas, pra ver se ninguém lê. Até que os números – sempre eles! – entregam. E é aí que quem quer, acha. Cavuca nas entrelinhas e vai achando coisa nova pra ler. E quem nos lê demais, de vez em quando assusta.

Mas cá estou, na página 182 e tentando entender o que falta, desse livro novo. Na verdade, não o que falta, mas algo que eu deveria dizer e não acho. Como fecho o sexto capítulo? Bloqueio de escritor não descreve a sensação. A verdade é que nenhum dos outros cinco eu fechei. Tudo em aberto, tudo repleto de lacunas. Mocinho e donzela confundindo-se, personagens demais, uma narrativa que só faz ficar confusa, onde nem fiz questão de descrever tanto.

Simplesmente porque a vida não conhece linha, não conhece padrão ou trama… só porque eu escrevi tanto, em tão pouco papel – e 182 páginas são ínfimas, pra tudo isso. Quê fazer senão amontoar o que dá, dessa tosca autoria minha e tua, e costurar à mão essas páginas em qqr tipo de capa dura? É simples, na verdade… poderia largar tudo ao vento e ver o que ficava. Mas qualquer pedaço perdido, borrado ou indefinido, me faria toda a falta do mundo.

Então acho que essa página faz jus ao sexto capítulo. Da forma q palavra nenhuma jamais fez jus a um sentimento verdadeiro.

Ah, quer saber? Todo mundo gosta de histórias de beijo…

IMG111-01

E aqui, celebro muitas outras páginas vindouras...

10 comentários:

Poisongirl disse...

Ai você !...
Fez a menina aqui de coração pequenino de apertado .

São os seis primeiros de uma eternidade leve e livre , dizer que amo anda sendo piegas e pouco.

Você , meu anjo , foi feito pra mim - sob medida , ou melhor , na ausência delas.

Meu infinito particular , meu mimo.

bete disse...

e eu vou dizer que adoro demais os dois ...e que foto mais linda!
bjs e e que venham mais muitos 6 meses!

Sisa disse...

Celebremos o amor. Que ele dure mais que 60 anos. Renováveis por mais 60. Ou 6 encarnações. Beijos ao casal. Não conheço a dona desse coração, mas pelo que você fala dela, ela merece um amor tão grande assim...

Anônimo disse...

Que lindinho!
Até outro dia eu tinha uma certa mensagem no meu celular... :) Aliás, duas.

Adorando a festa dos dois! E foto linda!!

beijos!

Anônimo disse...

AMADA:
E quê medida viria tentar ousar impôr-se a esse tempo? E o que seria o tempo, senão outra tola medida? O quanto cabe em nossos primeiros meses? O quanto deveria caber e o quanto já coube? Besteira, crer q amor respeita essas coisas. Sentimento q não respeita nada, só ele mesmo.

IARA:
E de dois em dois, virão anos, tantos e muitos mais, caríssima. Sabes q és, tu tbm, parte dessa história. ;-)

SISA:
Pois é, e não fui me perder nesses meses, pra ainda querer perder-me mais? *rs*

MAMA:
Hahahahahahahahaha! Pois é, eu naquela mesma noite soube da tal mensagem. E da sua resposta. Mas não é q a loucura vingou e deu frutos?

Van disse...

Aaaaaaaaaaaaahhhhh!
Seus EXIBIDOS!!!!!!
Que delíciaaaaaaaaa!
;)
Muitos beijosinfinitos pra vocês.
Meu carinho.

Tyr Quentalë disse...

uau. um presente lindo de uma comemoração em que o tempo não é visto. Não deve ser visto. O que importa é a felicidade de ambos, que extrapola, que cresce, que não conhece os limites de uma barreira. Pois as barreiras nada são perto do amor que vocês sentem um pelo outro.
Felicidades ao casal.

Anônimo disse...

VAN:
Coisa boa é pra se mostrar, acha não? Hahahahahahaha!

TYR:
Muito obrigado, caríssima. Sabes o quanto esse desejo significa pra mim.

C:
E nessa dança, descobre-se o outro e a si mesmo, de um jeito tão único e sincero.

Ava disse...

Confesso que vim enfeitiçada por seu olhar!
Mas voltarei para me embriagar com seus textos!


Beijos avassaladores!

Anônimo disse...

AVASSALADORA:
Caríssima, seja muito bem-vinda e espero q volte mais vezes, não apenas pelos olhos como tbm pelas palavras aqui escritas. Será sempre um imenso prazer.